terça-feira, 16 de novembro de 2010

(in) Love em NYC



Como esse blog anuncia, eu e Carol viemos para conhecer essa cidade mas também para nos conhecermos melhor. Melhor? Sei não, viu? Só sei que já estamos juntos há quase 5 meses mas parece que nos conhecemos há pelo menos uns 15 anos.

Em verdade não existe isso de opostos se atrairem. O que existe é encontrar alguém que se pareça com você, que tenha valores semelhantes, que acredite em quase tudo que você acredita e que, mesmo quando haja diferença, se respeitem. Isso eu e Carol aprendemos rapidinho.

Nova York tem sido a nossa "lua de mel". Não aquela viagem que as pessoas fazem logo após o casamento, mas sim a antiga lua de mel, onde o casal "de fato" se conhecia. Quando decidimos vir para cá, sabíamos que não ia ser fácil, teríamos problemas, enfrentaríamos um frio danado e, mas do que tudo isso, que conviveríamos o tempo todo e todo o tempo um com o outro.

Aqui nós fizemos de tudo juntos. Sempre juntos. Apenas eu e ela, ela e eu. Fomos capazes de fazer tudo o que queríamos, sem que isso significasse um grande sacrifício para o outro. Quando ela queria fazer alguma coisa, aquela coisa passava a ser algo que eu queria fazer também, não apenas porque queria agradar a ela, mas porque sinceramente queria fazer aquilo.

Carol é como eu. Para ela tudo está ótimo, desde que nós estejemos juntos. Não que por vezes não tivessémos divergências - e tivemos. Mas aprendemos a ceder, a compreender, a nos permitir testar, provar, conhecer. Quando, às vezes, tivemos que ceder, fizemos sempre com a certeza de que ceder era a oportunidade de permitir ver o outro feliz e de, consequentemente, estarmos felizes (juntos).

Nós pintamos e nos pintamos,


Cozinhamos,





Passeamos por diversos lugares,








Nos divertimos em parques, restaurantes, teatros, museus e jogos,











Comemos comida de todos os tipos, sabores e origens,












Revemos e fizemos novos amigos,






Até dançamos forró,



E, porque ninguém é de ferro, também relaxamos,





E, é claro, namoramos mmmuuuuuuuuiiiiiittttoooo, mas muito mesmo, viu?



Àqueles que acompanharam essa viagem, o nosso agradecimento sincero. Que vocês possam ter aproveitado cada um dos lugares que visitamos e que tenham tido a oportunidade de compartilhar conosco esse importante momento das nossas vidas.


Muito obrigado!


Thico e Carol, Carol e Thico, nós quatro.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Washington



Já sem a chuva da quinta-feira, pegamos novamente a estrada, rumo a atual capital dos Estados Unidos, a cidade de Washignton D.C. Dessa vez a direção não foi minha, mas da pilota de primeira viagem e o meu amor, Carol. No início apreensiva e brigando muito com "a moça do GPS", mas em pouco tempo ela se acalmou e nos levou em segurança até a Capital, numa viagem de mais de 3 horas por conta do engarrafamento que pegamos. Mas tudo bem, afinal de contas para quem mora em Salvador, engarrafamento já virou rotina.


 

Diferente do Hotel da Philadelphia, ficamos hospedados num pequenino e não tão luxuoso hotel (isso para não dizer outra coisa). Em verdade, em verdade, no Brasil o Hotel perderia em comparação para muitas pousadas de Morro de São Paulo ou de Imbassaí. Ele era "peba" mesmo.

Apesar de ruimzinho (aliviando novamente), o Hotel fica super bem localizado. Ele fica colado com a Universidade de George Washington, há cerca de 5 minutos andando da Constitution Avenue, que corta os principais pontos turísticos da cidade, bem como cerca de 15 minutos da cidade universitária de Georgetown, com seu ambiente agradável e festivo.

Escolhemos ele por um único motivo - esse foi o Hotel que fiquei hospedado em 2008, quando estive visitando a cidade com alguns amigos. E, coincidentemente, o quarto que nos foi oferecido foi exatamente o que fiquei hospedado na última visita.  




Como chegamos na cidade à noite e estávamos loucos para dar uma saidinha, não perdemos tempo. Numa caminhada pela fria noite de Washington, fomos direto para a badalada cidade de Georgetown. Lugar maneiro, com vários restaurantes, bares e lojas na sua Avenida principal. É o prato cheio para a enorme maioria de jovens universitários que circulam de lugar em lugar durante toda a noite. Isso, é claro, sem falar na sensação de segurança constante. 

Depois de muito andar e de Carol namorar muitas vitrines, decidimos assistir a um show de Blues num Bar chamado "Blues Alley", isso por ele ficar localizado exatamente num Beco dessa agradável cidade. O show foi sensacional. A cantora Cindy Blackman exibe seu talento na bateria, tocando com maestria e com grande toque de improviso, comum no Blues, acompanhada por excelentes músicos na guitarra, no baixo e no teclado. O show foi simplesmente demais!!




Na manhã seguinte, sem perder tempo, tomamos o café "colonial" do Hotel e descemos à pé até a Constitution Avenue, ponto de partida da visitação dos principais pontos turístico da cidade. Nesse caminho passamos pelo local de trabalho de Hillary Clinton, o "Department of State", bem como por um prédio novo, talvez obra da Administração de Barack Obama, o "Institute of Peace" (?!?).




Percorridas as cerca de 4 quadras, eis que nos deparamos com o Memorial de Abraham Lincoln, o décimo sexto presidente dos Estados Unidos e responsável por guiar o país através da mais devastadora experiência na história deles - a Guerra Civil. O prédio é lindo, com uma estátua de Abraham Lincoln sentado ao fundo em tamanho colossal com a seguinte frase talhada logo acima da cabeça: "In this temple, as in the hearts of the people for whom he saved the union, the memory of Abraham Lincoln is enshrined forever." 




Do memorial de Abraham Lincoln avistamos o imponente Obelisco erguido para homenagear o primeiro presidente norte americano, George Washington. Aproveitei para expressar o meu orgulho de ser brasileiro, mesmo diante da constatação de que a nossa nação é carente de heróis. Será que Macunaíma é de fato o tipo de herói que deve inspirar a nós brasileiros? Acho que não. Zumbi, Tiradentes, Chico Mendes, Tancredo Neves, Ulisses Guimarães e tantos outros mereciam mais honrosos memoriais. 



Já que estavamos no clima de descontração, resolvemos tentar alcançar o obelisco de onde estávamos, seja para tocar no seu topo ou seja para tentar empurrá-lo ao chão. Valeu a tentativa! rs.






De lá, rumamos para o outro lado do espelho d'água, onde fica o memorial da Segunda Guerra Mundial. Para quem está cansado de memoriais, é bom ir se acostumando. Estamos apenas no segundo de muitos outros que estão espalhados ao longo da cidade de Washington. Para cada guerra, cada momento histórico, eles constroem um memorial, registram a história e fazem as devidas homenagens àqueles que são merecedores.



Depois, na esperança de almoçarmos com Barack e Michelle, o casal presidencial, demos uma passadinha na Casa Branca, mas fomos informados pelos seguranças que eles tiveram que atender a uma inesperada viagem ao Oriente, razão pela qual pediram desculpas por ter que desmarcar o nosso compromisso. Sem problemas Obama. Comemos pizza então! rs.




Depois do almoço, visitamos o Capitolio. É o Congresso deles, também dividido em duas casas, fica ao norte do Obelisco e tem uma arquitetura peculiar, clássica. O prédio é lindo. Eu lembrei muito da festa da posse de Barack Obama.




Mas claro que não pudia deixar de ter uma descontraídazinha, né?





Do Capitólio fomos ao Jardim Botânico Nacional. O local conta com diversas exposições que vão desde a reproducão de uma travessia na floresta, até a simulação da flora do deserto, ou para nós, da caatinga. Olha o nosso cacto ou o seu parente aí gente.


Mas convenhamos que a melhor de todas as flores foi essa rosa ai que dei de presente para Carol, como sinal do meu amor. Pena que não temos dinheiro para pagar o excesso de bagagem. Mas o presente tá dado e registrado. rs.




À noite e mesmo depois de andarmos o dia inteiro (as pernas vão voltar malhadas, vumôpai?) resolvemos dar mais uma saidinha pela badalada Georgetown. O caminho do Hotel até a cidade era por uma área com diversos restaurantes, todos virados para um lindo pier. Com a proximidade do Natal, o local já estava todo ilumidado, se tornando um excelente palco para mais fotinhas.



Depois de uma movimentada e interessante saída, paramos para saciar a nossa fome num belíssimo restaurante espanhol. Bebemos um saboroso vinho europeu e degustamos esse pratão de paella ai. Tava bom, mas não se compara a paella que nos foi oferecida por Lilian em Recife, quando estivemos por lá para tirar o visto. Até agora salivo....

É isso pessoal. Daí de volta para a nossa provisória casinha em NYC.

Um beijo grande,

Thico e Carol